quinta-feira, agosto 30, 2007

Entrevista a José Pinto-Coelho

«O PNR pretende ser uma pedrada no charco»

José Pinto-Coelho, líder do Partido Nacional Renovador, em entrevista.



O espaço ermo e exíguo das escadas faz prever uma sede ainda em construção. Em primeiro plano, a bandeira nacional, enquadrada pela mesa de reuniões. Nas paredes, cartazes propagandísticos.

As garrafas de cerveja vazias, ao fundo, na mesa da cozinha, sugerem o calor da familiaridade da reunião da noite anterior.
É na sede do Partido Nacional Renovador que encontramos José Pinto-Coelho, seu fundador e actual líder. Inspirado em Salazar, Primo de Rivera e Mussolini, propõe um nacionalismo híbrido, à medida de um Portugal corrompido pelos políticos de hoje. Fala de si, do seu partido e da chama nacionalista.
A conversa começa antes de o sol se pôr.

O que é hoje o Partido Nacional Renovador?
O PNR não é aquilo que era há uns anos. É o único partido vincada e assumidamente nacionalista que há em Portugal. É um partido que pretende ser uma pedrada no charco e que pretende enfrentar um sistema que está podre, caduco e viciado.
Os governantes estão a perverter a política; estão a fazer muito mal ao povo (no sentido lato e não socialista da palavra); hoje em dia governam-se em vez de governarem e servem-se em vez de servirem. O PNR pretende modificar esse modo de estar na política.
O PNR é, no fundo, um partido minúsculo a todos os níveis, nomeadamente ao nível de meios: não temos subvenção estatal nem máquina partidária. O PNR é um partido amador.
Em suma, o PNR é um partido nacionalista que o afirma categoricamente; é um partido pequeno com a perfeita consciência de que vai ser grande e é um partido que, pelas suas características, é amado por alguns e odiado por muitos.

O rótulo de extrema-direita serve ao PNR?
É, como disse, um rótulo. Os rótulos são sempre muito difíceis de se colocar. Em rigor, o nacionalismo não é nem de direita, nem de esquerda. Direita e esquerda são uma dicotomia, acabam por ser redutores. O nacionalismo, na verdade, está para além da direita e da esquerda; não pretende ser um divisor mas um agregador. Como não podemos fugir aos rótulos, quando tivermos deputados, é evidente que se vão sentar na extrema-direita porque os nossos valores. Não de uma direita capitalista – que nós rejeitamos em absoluto –, mas de uma direita dos valores, da nação, da família; a direita que não é igualitária, porque reconhece as diferenças entre os homens – diferenças reais e não de dignidade; a direita desconfia da bondade do homem. Considero que o nacionalismo está para além da divergência.

A nação é uma espécie de prolongamento da família. E os imigrantes?
Tratamo-los bem. É uma situação semelhante à de habitar num prédio com várias pessoas: há espaços comuns mas há também espaços privados. Queremos dar-nos bem com os vizinhos. Os nacionalistas, ao contrário do que às vezes se julga, não odeiam o estrangeiro. Pelo contrário, nós temos um enorme respeito pelas outras nações, quaisquer que elas sejam.
Os emigrantes que estão cá, tratamo-los cá desde que aceitem bem o país que os acolhe.

Se o PNR governasse, que tipo de política de imigração teríamos?
A nossa política é tratar bem os que estão por bem – integrados – e correr com os que estão por mal. Integrar bem é não discriminar. Porque se eles estão cá em gethos ou se não têm emprego acabam por ser discriminados e portanto entregar bem que ter condições para que isso se faça e a política de integração irresponsável, de construir estádios e mandar vir emigrantes sem saber o que fazer depois com eles, não pode ser levada a cabo. É preciso que se anuncie, de forma organizada, nos outros países, que se irá necessitar, a termo, de um nível superior de mão-de-obra. Chega ao fim e não se pode garantir permanência. Quantos portugueses não fizeram isso lá fora? No Iraque, por exemplo, no tempo do Saddam, muitos portugueses iam para lá trabalhar imenso e depois voltavam. O que aconteceu com muitos portugueses em França e na Alemanha, etc?
Integrar é acolher quem tem lugar e dizer a quem não tem que só poderá ficar durante um período de tempo. Não podemos prometer-lhes um El Dorado depois chegam cá e o que ficam a fazer? Também eles estão no desemprego. E isso é integrar mal.

Qual é o papel dos jovens no nacionalismo português?
O futuro está nos jovens. Basta olhar para o activismo no nosso partido, 90% está abaixo dos 25 anos.
O papel da juventude é a questão de crescimento: a juventude nacionalista é absolutamente fundamental. Quando assumi a presidência do partido em 2005 criei a Juventude Nacionalista porque acho que tem que haver um enquadramento da juventude dentro do nacionalismo, para que os jovens desenvolvam trabalho no seu segmento próprio: a fazer propaganda nas escolas, numa linguagem jovem.
Esse papel é, portanto crucial, até para enquadrar os jovens. É evidente que todos os jovens têm uma grande tendência para experiências de rebeldia: a juventude é rebelde, tem paixão e tem crença, que é coisa que, infelizmente, os adultos não têm. A juventude precisa da crença porque tem por natureza paixão. A maior parte dos adultos começa a ficar descrente e a aburguesar-se. Acreditam no emprego, no dinheiro e no “salve-se quem puder!”.

Qual foi o ponto de viragem, em 2005, que permitiu ao PNR começar a crescer mais rapidamente?
Eu percebi que o nacionalismo estava a crescer, e muito, em Portugal e que era preciso através do partido (que era a única coisa que nós tínhamos) dar resposta a estas necessidades. Era para isso que o partido tinha sido feito. E então, num momento em que se sentiu que o partido ia desaparecer e que as pessoas começaram todas a dar à sola (os tais da Aliança Nacional), eu disse: não, alguém vai ter de se sacrificar para o bem ou para o mal e esse alguém tenho de ser eu. Porquê? Porque eu comecei por perceber na altura que eu era um elo de ligação entre as várias correntes. Dava-me bem com todos. Eu era perfeitamente capaz de estar à mesa com um salazarista, velhinho, católico, desses mais tradicionalistas, assim como era capaz de estar à mesa com o Mário Machado, líder da Frente Nacional. Eu dava-me com todos. Não conseguia era pô-los juntos.

Em várias entrevistas que o José Pinto-Coelho deu menciona essa questão do “sacrifício pessoal”. Considera-se uma espécie de “mártir” da causa nacionalista?
Eu acho que nunca vou conseguir dizer bem de mim. Mas fiz uma aposta, jurei a mim mesmo e jurei a todos os meus apoiantes e militantes, que estou aqui até ao fim. Haja o que houver. Por isso é que, se um dia tiver de levar um enxerto de porrada, levo. Se um dia tiver de levar um tiro, levo. Se um dia tiver de ser preso por delito de opinião, sou.

Em termos de financiamento, partidos nacionalistas estrangeiros têm conseguido assegurar subsistência. Como se explica isto?
Para alguns foi uma questão de sorte. O NPD, na Alemanha, tem um homem fabulosamente rico. O Le Pen recebeu uma fortuna colossal de um cidadão suíço que a quis deixar à Frente Nacional, logo no início. Imagine que agora um espanhol qualquer tinha uma paixão por Portugal e deixava uma quantia fabulosa ao PNR. Estávamos safos! São partidos que tiveram essa sorte. Nós não tivemos essa sorte, mas há-de chegar o dia, como aconteceu com o BE, em que vamos começar a receber subvenção estatal. Temos tanto direito quanto os outros, embora uma das nossas lutas seja combater o luxo com que se vive. Os partidos políticos são sustentados pelos impostos dos cidadãos e a quantia que recebem é exorbitante.

Falemos do futuro próximo: as autárquicas. O que é que o PNR pretende para estas eleições? E para Lisboa?
Crescer. Temos quatro ou cinco bandeiras fortes. É fundamental moralizar a gestão autárquica, assim como a gestão do país. Outro ponto importante é acabar com as empresas municipais que só servem para dar tachos aos amigos. É preciso avaliar da sua utilidade. A EMEL é para acabar na hora. É uma empresa para assaltar os lisboetas e os portugueses na caça à multa. Por outro lado, queremos disciplinar o trânsito caótico, resolver os assuntos que tenham que ver com os transportes em Lisboa. Pretendemos ainda reforçar o apoio ao comércio tradicional, que também está pela rua da amargura, e dar uma boa resposta à questão da segurança e criminalidade. A Polícia Municipal tem sido utilizada apenas para a caça à multa, mas tem de ser utilizada também no combate ao crime. Nós temos em Lisboa bairros como o Intendente que são bairros de “não-direito”. A polícia não entra lá. Trafica-se tudo quanto há e mais alguma coisa. As pessoas que lá moram são autênticas reféns nas suas próprias ruas.
Há muito por fazer em Lisboa a vários níveis, só não é feito porque o dinheiro está a ser mal gasto. Só gostava que se fizesse uma auditoria para saber o que se gasta em mordomias e tachos. Garanto-lhe: não aceito que uma câmara com um orçamento de mais de mil milhões de euros por ano, mais de dois milhões e 500 mil euros por dia, algo muito superior a muitos ministérios, não tenha dinheiro. A câmara não está falida, está é cheia de sanguessugas a roubar todos os dias os portugueses.


Parece-lhe que a via autárquica é o caminho a explorar pelo PNR, ou seja, pretendem iniciar o vosso caminho na política autárquica antes de partir para a nacional?
Acho que as eleições autárquicas para nós não são a solução porque são de longe as mais difíceis. Quando há eleições autárquicas, nem o PCP, nem o CDS, nem o BE conseguem cobrir o país todo. Só o PSD e o PS conseguem concorrer a todas as freguesias, a todas as assembleias municipais.
Para nós, o caminho mais fácil são claramente as legislativas de 2009. Temos de estabelecer os nossos pontos fortes, e um deles é a imigração. Cada vez mais, em surdina, os portugueses estão a sentir na pele os efeitos da imigração e estão cada vez mais connosco. Aliás, nós somos insuspeitos, porque há sondagens da Católica de há dois anos que diziam que 75% dos portugueses não querem mais imigrantes. Eles sentem isso, e muitos deles sentem que a imigração está associada ao aumento do crime, ao desemprego.

É em 2009 que o PNR chega ao Parlamento?
Eu espero que sim. Estamos a fazer tudo para que isso seja real, um sonho concretizado. Temos focado muito aquilo a que chamamos o “objectivo 2009”. Se conseguiremos ou não, isso são os portugueses que vão dizer na altura, mas tenho essa forte esperança. O PNR, passando para o conhecimento dos portugueses, tem condições para em 2009 obter pelo menos em Lisboa uns 22 a 25 mil votos, o que nos permitiria ter pelo menos um deputado. E acredito que a partir do dia em que tivermos um deputado, mais ninguém nos pára.

Sabemos que solicitou uma audiência ao Presidente da República. Já conseguiu?
Eu escrevi no nosso portal que ia solicitar, não disse que já tinha solicitado. E queria manter isto um pouco reservado, porque também não quero que o partido esteja em bicos dos pés. Se o presidente der a audiência, deu. Se não der, paciência. Mas ia aguardar mais um bocado, porque pedimos a audiência na semana passada. E não faço ideia sobre quais são os timings do PR.
Queremos falar de algum do ambiente que se vive hoje em Portugal e que ilustra a nossa indignação e apreensão perante o que se está a passar.

Já estabeleceu alguma vez contacto com o Governo?
Não, nem tem de haver. Com o Governo, não. Nem com nenhum dos partidos que lá estão dentro. A única coisa que estamos a pensar seriamente vir a fazer é estabelecer contacto com alguns partidos pequenos, que nem sequer têm nada que ver connosco, mas com os quais temos uma luta em comum: os interesses dos pequenos partidos. É atirar para trás das costas tudo o que seja ideologia e lutar pela alteração de situações como não sermos chamados a debates em campanhas eleitorais. É uma injustiça que afecta o PNR, o MRPP, o POUS e o PPM, por exemplo. Acho que os partidos pequenos deviam juntar-se e lutar pelos seus direitos. Não tem nada de mal estarmos ao lado de partidos de extrema-esquerda numa luta que é comum. Em relação aos outros, não. Dos outros quero é distância!

Qual é a mensagem que deixa aos nossos leitores?
Posso falar contra mim e contra a minha ideologia, mas acho que vale a pena acreditar em ideologias políticas, seja a minha, sejam outras. O que mais me choca nos dias de hoje é as pessoas estarem a perder as referências, a paixão, a crença. É viver-se dominado pela mentalidade capitalista que se entranha nas pessoas ao ponto de elas nem sequer darem por isso. Tenho um horror ao capitalismo mesmo por causa disso. Porque as pessoas vivem de interesses, vivem de objectivos muito básicos e primários. As coisas perverteram-se de tal maneira, que se vive muito mais atrás de aparências, atrás de confortos hedonistas e estamos a pôr de lado os grandes valores, sejam eles quais forem. Acho que é tão legítimo que uma pessoa lute pelo nacionalismo com todo o empenho como lute pelo comunismo com o mesmo empenho. Posso detestar os comunistas e serem meus inimigos mortais, mas admiro um comunista puro que luta pelo comunismo.

em http://www.oamador.com/profundidade/espaco-entrevista/2007/06/jose-pinto-coelho-em-entrevista/

quarta-feira, agosto 29, 2007

Do Presidente aos Nacionalistas...

Garantir a Soberania Nacional

O Estado tem a obrigação de proteger e garantir a liberdade e segurança do povo português. Ora, as fronteiras, a moeda, a legislação e a soberania nacional são elementos que garantem a nossa independência e o direito de dispormos livremente do nosso destino. Porque somos contra uma Europa federal, que tende a dissolver a identidade nacional de cada povo, colocamos em causa a existência da moeda única e os tratados de Maastricht, Amesterdão e Nice. O princípio nacional é aquele que garante a existência dos nossos empregos, do nosso mercado interno, da nossa produção nacional, ou seja de um Estado ao serviço da Nação.
Connosco, Portugal será soberano.

Superar a angústia do desemprego

Aos Portugueses deve ser garantido o acesso a um posto de trabalho digno. O trabalho ilegal deve ser eficazmente punido. Os empregos dos Portugueses devem ser protegidos, através de medidas proteccionistas, contra a concorrência selvagem proveniente de países com baixos salários e fraca protecção social. A redução progressiva da exagerada carga fiscal (que visa somente sustentar um Estado burocrata e despesista) permitirá que as empresas se tornem mais competitivas e criem mais postos de trabalho.
Connosco, Portugal será produtivo.

Travar a imigração ilegal

Portugal não pode ter as suas fronteiras escancaradas à imigração que actualmente assola os países da Europa. A entrada de imigrantes sem qualquer controlo é hoje em grande medida responsável pelo aumento da criminalidade, pela existência de largas zonas de miséria e violência urbana e ainda pelo crescente clima de insegurança que se vive nas vilas e cidades portuguesas. Os imigrantes ilegais e delinquentes devem ser repatriados para os respectivos países de origem em condições dignas e humanas. Para evitar a imigração “disfarçada”, o direito de asilo será exclusivamente concedido a quem demonstrar que se enquadra nesse regime, o reagrupamento familiar será suprimido e a naturalização obedecerá a critérios exemplares.
Connosco, Portugal será português.

Prioridade total à Família


Consideramos a Família uma prioridade nacional. A Nação deve proporcionar aos pais portugueses os meios para escolherem livremente, sem restrições financeiras, entre o trabalho numa fábrica ou no escritório e a educação a tempo inteiro dos seus filhos. Com este objectivo, será atribuído ao pai ou mãe o salário de paternidade. As mães ou pais de família que se dediquem à educação dos seus filhos, conservarão todos os direitos sociais, à formação profissional e a uma reforma decente. Poderão também retomar a qualquer momento a sua actividade profissional.
Connosco, Portugal terá valores.

Justiça e segurança para as pessoas honestas


Porque é a primeira das liberdades, a segurança dos Portugueses será restabelecida. Todos os crimes e delitos serão combatidos eficazmente, as penas aplicadas serão cumpridas, os bandos de delinquentes desmantelados e as nossas fronteiras serão rigorosamente controladas. As leis portuguesas devem ser aplicadas em todo o território nacional, inclusive nos bairros degradados e conflituosos, onde hoje a polícia não entra. Os crimes de sangue, tráfico de droga, violação de menores e de imigração ilegal devem ter penas adequadas. A Polícia e a Justiça terão os seus meios reforçados.
Connosco, Portugal será seguro.

Apostar na formação profissional

O futuro dos jovens portugueses está comprometido porque, frequentemente, a falta de formação profissional os impede de obter um emprego. É preciso que os jovens portugueses tenham futuro. Para isso é necessário restabelecer, na escola e na universidade, as noções de trabalho e de mérito, condições indispensáveis para obter os diplomas com valor. A reabilitação do trabalho manual e o incremento da aprendizagem são igualmente fundamentais para permitir que cada jovem português tenha o seu emprego. Às empresas que admitam jovens no primeiro emprego serão garantidos benefícios fiscais.
Connosco, Portugal terá futuro.

Salvar a agricultura e o campo

A retoma económica das nossas zonas rurais é urgente. Tal passa pela recuperação da agricultura (reforma da política agrícola, anulação das dívidas dos agricultores, recusa da Organização Mundial de Comércio) e pela diversificação das actividades, nomeadamente no sector terciário: desenvolvimento do tele-trabalho e do trabalho no domicílio. Fortes incentivos fiscais facilitarão a instalação de empresas no interior, permitindo assim criar empregos e combater a desertificação rural. O Estado garantirá a manutenção dos serviços públicos de proximidade (escolas, correios, mercados, polícias, hospitais, etc.) e assegurará a existência das linhas ferroviárias secundárias e de acesso ao interior do País.
Connosco, Portugal será equilibrado.

Tornar os Portugueses proprietários

É imperioso realizar uma grande reforma fiscal: alguns impostos e taxas devem ser suprimidos (imposto sucessório, imposto de selo, etc.); outros devem ser reduzidos, como o IRS, Contribuição Autárquica, impostos camarários e contribuições sociais. As famílias portuguesas devem poder tornar-se proprietárias das suas habitações, por via de crédito bonificado a conceder em condições especiais, sobretudo a casais jovens. Tudo isto a par de uma verdadeira luta à corrupção, ao despesismo, e à evasão fiscal (de empresas e particulares).
Connosco, Portugal vai prosperar.

Protecção social garantida aos Portugueses

Milhares de Portugueses não têm residência própria e fixa e outros milhares vivem no limiar da pobreza. Grande parte dos jovens com menos qualificações profissionais está no desemprego. Defendemos que a preferência nacional em matéria de ajuda social ou de atribuição de habitação social tem que ser instituída. Os baixos salários serão revalorizados de modo que a todos seja possível viver dignamente.
Connosco, Portugal será justo.

Combater a corrupção política

A moral será restabelecida na vida nacional. Os procedimentos de controlo dos mercados públicos e de utilização de fundos comunitários serão reforçados. Aos políticos corruptos serão retiradas imunidades e esses crimes punidos com penas de prisão, sendo os corruptos impossibilitados de voltar a desempenhar cargos públicos. As redes mafiosas de corrupção serão fortemente penalizadas e o branqueamento de capitais não será tolerado. Os responsáveis públicos, em vez de se servirem dos seus cargos para proveito próprio, voltarão a dar o exemplo e a servir o interesse nacional.
Connosco, Portugal será transparente.

Garantir as pensões de reforma

O futuro das reformas dos Portugueses deve, antes de mais nada, ser garantido também pelo aumento da natalidade. É o objectivo da política familiar que propomos a destino, nomeadamente com a criação do salário de paternidade. Por outro lado, a generalização do sistema de reforma por capitalização dará a cada um a possibilidade de completar a sua reforma de base. Será atribuída a liberdade de fixar a idade de reforma. Por fim, a segurança social permitirá aos nossos compatriotas mais modestos beneficiar em todas as circunstâncias de uma reforma condigna e decente.
Connosco, Portugal será solidário.

Salvaguardar o ambiente e a natureza

Instituiremos legislação que garanta a protecção de lugares naturais, culturais e históricos. Uma verdadeira concertação de eleitos locais, associações de defesa do património e da natureza e populações será organizada para discussão de todos os projectos, de modo a obter uma inserção harmoniosa no meio ambiente. Uma política de recuperação das paisagens naturais, nomeadamente frente ao mar e na montanha, será sistematicamente levada a cabo. Campanhas anti-poluição financiadas segundo o princípio “quem polui paga” devolverão a pureza às águas dos nossos rios e ribeiras. A especulação incendiária será combatida e os incendiários metidos na cadeia. Os animais serão protegidos e a fauna selvagem, muitas vezes sacrificada, será objecto de atenção particular.
Connosco, Portugal será ambientalista!

quinta-feira, agosto 23, 2007

Começa hoje o Festival do Alviela





Começa hoje o Festival do Alviela, a Câmara de Santarém disponibiliza autocarros gratuitos.

A Câmara de Santarém vai disponibilizar autocarros gratuitos nos dias 24, 25 e 26 de Agosto, no âmbito do Live Experiences in Alviela - Festival Internacional de Música de Santarém, que vai ter lugar em Vaqueiros - Santarém.

Até aos 9 anos a entrada no Festival é gratuita e o Portal Sapo também se associa ao Festival, com acções de animação por todo o recinto e com um insuflável gigante.

Os três dias do festival vão trazer ao Alviela um cartaz com muita música para todos os gostos: Mundo Secreto, Plàstica e Pedro Abrunhosa & Bandemónio sobem ao palco no dia 24, World Music - Vaguement la Jungle, Classificados e Xutos e Pontapés no dia 25, e os 4 Taste e e Da Weasel no dia 26.

Ontem, dia 22, a estrutura da tenda electrónica com cerca de 400 m2, que veio de Itália já estava montada, o que representa uma mega discoteca que oferece, para além de um jogo de luzes fantástico, muita música pelas mãos do DJ Karkov – Blasted Mechanism, DJ Antão e DJ Diego Miranda no dia 24 (sexta-feira), DJ Set - Dezperados e Buraka Som Sistema no dia 25 (sábado) e DJ Pina e DJ Gonçalo Henriques no dia 26 (domingo). prometem dar música até ser dia, num espaço de dança ao som dos melhores mix’s e usufruir dos espectaculares animadores da Cocktail Team que irão actuar para o público durante a noite.

O ingresso para este Festival, que pretende alertar para a importância da qualidade da água e para a despoluição dos rios, em particular a do rio Alviela, que decorre num local único, com mais de 30 000 m², atravessado pelo rio Alviela, dá acesso directo a um conjunto de actividades diversificadas, onde para além da música, a organização oferece muitas diversões paralelas que prometem agradar a todas as faixas etárias, tais como Rappel, slide, canoagem, balonismo, escalada, skate, treino físico com o Comandante Moutinho da First Coy, Bungee Jumping, acampar no recinto que conta com duches, WC’s e uma Pic Nic Zone para poder descontrair, jogar Playstation, modificar o visual de forma radical e futurista, um atelier onde será recriado um Salão Discoteca Coiffeur e Body Art para entrar no verdadeiro espírito Water World Live Experience, jogar Matraquilhos, participar em actividades campinas e equestres, passear a cavalo no Picadeiro da Aldeia Ribatejo, ver filmes e documentários temáticos.

O bilhete dá ainda acesso a uma mega discoteca na Aldeia Electrónica, onde os DJ’s Karkov dos Blasted Mechanism com DJ Antão, DJ Diego Miranda, DJ Set Dezperados, DJ Set Buraka Som Sistema, DJ Pina e DJ Gonçalo Henriques prometem dar música até ser dia, num espaço de dança ao som dos melhores mix’s e usufruir dos espectaculares animadores da Cocktail Team que irão actuar para o público durante a noite.

A organização organiza um espaço dedicado especialmente aos mais novos onde a animação e diversão não vão faltar. Na Aldeia Júnior, crianças a partir dos 3 anos de idade podem usufruir de actividades assistidas por monitoras especializadas do Grupo Morangos onde a mascote Morangui marcará presença. Um recinto misto com actividades ao ar livre ou na tenda Morangos O local foi criado a pensar no entretenimento das crianças onde se destacam as seguintes actividades
insufláveis divertidos, jogos didácticos, jogos e consolas interactivas da Play Station, área de pintura e esculturas com balões, informática e Internet, contos infantis, pipocas e Algodão Doce, pequenos espectáculos de entretenimento onde vai actuar um grupo de animadores que dão forma aos “Brinquedos Geringonças“, animação teatral de rua que animam as crianças utilizando um inovador guarda roupa feito com base na Reutilização de velhos brinquedos.

O espaço cuidado e melhorado de mais de 30 000 m2, conta com dez aldeias temáticas: Aldeia Ambiente - Espaço dinâmico de Intervenção, Sensibilização e Experiências!; Aldeia Electrónica - Mega discoteca onde os melhores DJ’s vão pôr música até ao nascer do dia; Aldeia Radical - Rappel, slide, canoagem, balonismo, escalada, skate, treino físico; Aldeia Ribatejo - Cantares, actividades campinas e equestres; Bungee Jumping; Aldeia Playgame - Playstation, Matraquilhos, “Space Invaders”- Body Art; Meeting Point; Internet e Informática; Aldeia Júnior - Insufláveis, jogos, contos e animações várias para crianças a partir dos 3 anos, Aldeia Campismo - Acampamento com apoio da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, Aldeia Restauração - Zona de esplanadas, com oferta variada de alimentação, Multibanco.

Os bilhetes estão á venda no Pavilhão Atlântico, Fnac, El Corte Inglês, Lojas ACP, Agência de Alvalade, Casa Viola, ABEP, W Shopping e Posto de Turismo de Santarém, Estações da CP e Juntas de Freguesia.
O preço dos bilhetes para o Festival Alviela 2007 varia entre os 20? para um dia e os 40? para os três dias.