Pouco tempo depois do fecho da fábrica da Opel o grupo Peugeot-Citroën também pode encerrar as suas instalações em Mangualde, ficando em causa 1.400 postos de trabalho directos e 5.000 indirectos, estando a decisão adiada até 15 de Janeiro.
Independentemente da resolução a ser tomada pela administração da empresa uma coisa é certa, algo vai mudar na vida dos trabalhadores dessa fábrica, seja o despedimento sejam medidas que vão piorar as condições de vida dessas pessoas e suas famílias. Nem servem de nada as chamadas «negociações», que hão-de ser pomposamente anunciadas pelo governo, porque parece ser esta a «aposta» do governo, que se diz socialista, o consecutivo encerramento de fábricas a quem são dadas benesses que, na altura da desmobilização, representam um não-retorno para o Estado.
E se a decisão for o fecho das instalações serão mais uns milhares que vão depender durante largo tempo de subsídios do Estado, sem alternativas de trabalho, e que por isso muitas vezes se resumem à fuga para o estrangeiro. Parece também ser esta a «aposta» do governo, a deslocalização de pessoas, trazendo imigrantes para trabalhar a baixo-custo e colonizar o interior e mandando os portugueses fora, como se fossem descartáveis. No entanto são apresentados como «socialistas», todos amantes da bandeira portuguesa, na altura de eleições, excepto o único que teve a desprezível «coragem» de se afirmar «convicto iberista».
Vamos também assistir ao habitual desfile sindicalista, à porta dessa fábrica como em tantas outras, fingindo estar do lado daqueles que para si não passam de meros números para engrossar as fileiras dos partidos que os dominam. Os trabalhadores portugueses têm que acordar de uma vez por todas para a dura realidade: os sindicatos não defendem verdadeiramente os seus interesses. Os sindicatos, afectos a partidos anti-nacionais, não podem estar do lado dos trabalhadores. Só o PNR, partido nacionalista, defende a prioridade ao trabalhador português!
sexta-feira, dezembro 29, 2006
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