domingo, fevereiro 18, 2007

Referendo | Não... ganhámos

Chegámos ao fim de mais uma etapa, de mais uma batalha.
Com cerca de 43% de participação eleitoral, o Referendo - chamado de “Interrupção Voluntária da Gravidez” que, do nosso ponto de vista não passa de um eufemismo para o termo aborto – saldou-se numa derrota dos defensores da Vida contra os propagadores da cultura de morte, da selvajaria e do retrocesso civilizacional.
Personagens de todos os quadrantes políticos uniram-se em torno de mais uma lança espetada no coração da Nação. Uns mais explicitamente, como as "personalidades" do PS e do Bloco de Esquerda, outros timidamente, não porque estivessem preocupados com a aprovação de uma lei que é mais um ataque à sobrevivência da Nação, mas temendo que o resultado do referendo significasse uma derrota eleitoral. Era só essa a sua preocupação: a contabilidade da democracia e não o resultado que poderia advir do referendo e as consequentes mudanças.
Até o PCP, que durante a campanha pouco fez ouvir os seus responsáveis, aparece agora de peito inchado a cantar de galo, como se o "Sim" maioritário, dentro da minoritária participação no referendo, significasse uma "vitória política". Também o seu líder já veio a correr às televisões anunciar que, apesar do que foi prometido aos portugueses, deve prevalecer a maioria (ou minoria?) do "Sim". Nada de novo, portanto, sobre o conceito de "democracia" vindo dos herdeiros da União Soviética.
Na verdade, o resultado do referendo não foi uma vitória do "Sim" (já que apenas contou o voto expresso de apenas 25% dos votantes inscritos), foi uma derrota: uma derrota destes que se apresentam como representantes únicos da vontade popular, porque não conseguiram estimular os portugueses a participar num referendo que consideravam "importantíssimo para o futuro das mulheres".

Mas nós temos a consciência de que uma luta nunca tem fim. Terminou uma batalha concreta, mas jamais a luta!
Sempre afirmamos que não há vencedores nem vencidos definitivos: “apenas” foi dado mais um passo no caminho da destruição nacional, ao que – infelizmente - já estamos habituados há mais de 3 décadas.
O PNR, sempre se afirmou como um Partido pró-vida, que defende o progresso o bem estar e a vitalidade da nossa Nação.
O PNR empenhou-se como pode nesta luta desigual de meios que sempre se verifica entre os partidos instalados no parlamento e os partidos pequenos que só servem para pagar multas…
Empenhou-se como pode nesta luta desigual, mesmo dentro do nosso campo – do "Não" – onde abundam pessoas que nos hostilizam, que fazem parte deste sistema e que dele vivem. São aqueles que vêem os defensores do “Sim” como "queridos amigos" e simples adversários e a nós, Nacionalistas, como “extremistas” e personas non gratas.
São esses que, no campo do “Não” têm acesso fácil aos meios de comunicação social e a debates na TV, que os perdem por quererem agradar a gregos e troianos, por serem reféns do politicamente correcto, por mudarem de estratégia e de argumentação a meio da campanha, por não saberem dizer as coisas sem papas na língua. Foi o “Não” do sistema, que mais contribuiu para a vitória do “Sim”.

A nossa luta por Portugal e pelos portugueses é diária e tem várias frentes. Tem várias causas a defender e vários inimigos e políticas a combater. Por isso ela não pára nunca! Pelo contrário, vai intensificar-se cada vez mais à medida que as ameaças à nossa sobrevivência enquanto povo e Nação são cada vez mais sérias.
Nesta caminhada para o caos e para a destruição nacional, apenas uma força política com fortes convicções, com forte carga ideológica e com grande sentido nacional, será a solução desta crise de valores e de identidade que há muito se vem prolongando e enraizando na sociedade portuguesa: só o Nacionalismo é solução! Só o PNR é salvação Nacional

Fonte: www.PNR.PT

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